Agora que pode travar a sucessão de acontecimentos nefastos Aguinaldo Dias surge pela rua em tom renovado. Confiante na luz que traz consigo, uma química interior de boa ebulição, permite observar para fora com liberdade e compreender a simplicidade das coisas, deixando quebrar as barreiras de opinião que traz na algibeira e das taxas de juro que a apatia lhe cobra. Exibe um certo pranto após descobrir que não precisa de visões relativistas para a crónica caminhada que segue, acerta no propósito de resgatar a alma. Constata que a vida esteve em demasiado dentro de gavetas. E isso não o revolta. No meio de uma multidão crescente que se manifesta na praça do mundo Aguinaldo contorna a esquina, continua sobre as arcadas, sentencioso, axiomático, pensa no terrível regresso do mito mesquinho do ideológico. Quer sair daqui mas não pode.
As ideias que surgem nervosas entre as notas musicais deste jazz, se espalham sobre a sala, ainda que sufoque tentam superar as anteriores!
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